Lucas Park
E então...ele virou a câmera de volta para Gabrielle.
Ela estava envergonhada, claramente pega de surpresa, as bochechas tingidas de um rubor involuntário. Seus olhos arregalados refletiam confusão, mas seus lábios... Merda! Ela estava sorrindo. E foi um gesto tão simples. Simples, mas que, mesmo dormindo no quarto ao lado durante cinco meses e meio, eu nunca fiz acontecer.
A verdade me atingiu como um golpe seco no estômago.
A câmera estava de volta a ela, que agora estava com a rosa entre os dedos. Delicadamente ela a cheirou. E estava tão linda, com os olhos fechados, sentindo a fragrância única que uma rosa vermelha exala. E naquele momento, me lembrei que nunca dei flores a ela.
Porra! Ele estava fazendo tudo o que nunca fui capaz de fazer por ela, e isso me envenenava dolorosamente.
E então, como s