LILIANA
Eu andava de um lado para o outro, as mãos inquietas. Eu não conseguia parar de pensar em Amélia.
Que minha amiga esteja bem.
Finalmente, ouvi o som de um carro se aproximando. Meus ouvidos estavam atentos a qualquer sinal, e quando o barulho de pneus invadiu o silêncio, corri para a porta. Maicon estava ao volante, e meu coração deu um salto quando vi Amélia no banco de trás.
Caminhei rápido até o carro antes mesmo que ele parasse completamente.
Maicon saiu rapidamente e abriu a porta de trás, ajudando Amélia a sair. Seus olhos estavam vidrados, a pele pálida e sem vida. Sua expressão era um misto de pânico e vazio.
— Ela não tá bem. — Maicon começou a falar, mas eu não dei atenção. Meu foco estava totalmente em Amélia.
Ela parecia perdida, desorientada, seus movimentos eram automáticos, como se não estivesse realmente presente.Me aproximei dela, meu coração doendo ao ver o estado em que ela estava. A envolvi em um abraço apertado, querendo transmitir toda a segurança e confo