Este capítulo marca um ponto crucial na jornada de Estelle. Mais do que a fuga física, trata-se da libertação emocional e psicológica de um ciclo de manipulação e incertezas. A tensão crescente entre ela e Murilo atinge seu ápice, revelando não apenas o desespero dele, mas também a força dela ao reivindicar sua própria verdade. Quis explorar a fragilidade da memória e como nossas percepções podem ser distorcidas pelo medo e pela influência alheia. O anel que Murilo lhe entrega simboliza não apenas o passado nebuloso, mas também as peças do quebra-cabeça que ela ainda precisa montar. Além disso, a fuga dele sugere que essa história está longe de acabar. Murilo ainda está lá fora, e o aviso de Eduardo reforça essa ameaça latente. Estelle venceu uma batalha, mas a guerra contra seu passado e seus próprios fantasmas continua.