Este capítulo marca um momento crucial na jornada de Estelle: o reencontro com sua família, o alívio esmagador, mas também a semente da dúvida. Quis trazer a emoção à flor da pele, onde cada abraço carrega o peso da dor e do amor. No entanto, entre as lágrimas, há silêncios que falam mais do que palavras, olhares que escondem verdades não ditas. Marta e Paulo parecem oferecer segurança, mas há algo na maneira como agem que instiga um sutil desconforto. Estelle não apenas luta contra o trauma do que viveu, mas também contra a sensação de que nem tudo está resolvido. O que realmente aconteceu antes de sua volta? Quem está ao seu lado por amor e quem tem segundas intenções? Essas perguntas ainda ecoam, e a resposta pode ser mais sombria do que ela imagina. Afinal, nem todo abraço é proteção — às vezes, é apenas uma prisão disfarçada.