Âmbar.
— Eu fiquei preocupada, prima, você não me disse que ia dormir no clube. — Ketlyn fala assim que eu entro em casa.
Eu fecho a porta atrás de mim, exausta, e respiro fundo.
— Aconteceram algumas coisas por lá e eu tive que dormir no clube. — Respondo com um tom que não esconde a tensão que ainda sinto no corpo.
Olho ao redor, procurando pela minha filha, uma sensação estranha me invade ao perceber o silêncio na casa. Normalmente, ela viria correndo ao me ouvir, me abraçando com todo o entusiasmo de sempre.
— Onde está Ruth? — Pergunto, tentando esconder a preocupação que me aperta o peito.
— Foi ao parque com a América. — Ela responde, como se soubesse exatamente o que eu estava pensando, o olhar dela demonstrando que percebeu minha inquietação.
Ruth estava com a babá, América, alguém em quem confio totalmente, mas ainda assim, a ausência de minha filha é um lembrete do quão fora do lugar tudo parece agora. Ketlyn, por outro lado, é enfermeira e trabalha incansavelmente no Hospi