Christopher.
— Ahhhhh. — Gritei, jogando a primeira coisa que eu vi na minha frente assim que cheguei em casa.
— Eu te odeio, Âmbar, te odeio, te odeio.
Chutei a mesinha da sala, que caiu, levando o abajur com ela e espatifando-o no chão.
— Mentira. Eu te amo. Eu te amo.
Disse, olhando sua foto que tinha na estante da sala. Era a nossa primeira foto, a que eu tirei na nossa ida ao parque lá em Portland. Ela estava tão linda, feliz e com o sorriso maior do mundo. Éramos tão felizes ali, no nosso próprio mundo, com nossas coisas e a companhia um do outro.
Colocar a foto dela na minha sala foi a forma que eu encontrei de matar a saudade dela, uma forma dolorosa, eu sei, mas era a única coisa que eu tinha dela. Ver o sorriso da menina linda por quem eu me apaixonei loucamente há 10 anos fazia com que eu aguentasse a saudade que eu sentia dela, da minha Âmbar. A menina que me fez o homem mais feliz do mundo ao ser minha e o mais triste ao partir.
Por que me machucou assim? Por quê? Eu te a