Yana
Senti os raios de sol tocar meu rosto e me despertei num rompante.
Aflição me dominava por passar a noite fora de casa sem ao menos avisar meu tio de onde eu estava.
Eu podia ter vinte e sete anos, mas morava com ele e sempre deveria avisá-lo quando fosse dormir fora de casa. Era algo que tio Walter exigia de mim.
Depois de tudo o que me aconteceu, ele se preocupava se eu não o avisasse de cada passo que eu dava.
Remexi-me na cama, querendo sair dela, mas senti braços fortes me prenderem no lugar e abri os olhos.
— Preciso ir para casa, Brandon — falei ao me deparar com seus olhos sobre mim.
— Ainda está cedo, podemos tirar um cochilo e, depois de transar mais uma vez e tomar banho, a gente desce para comer e eu a levo para casa.
Sua voz saiu rouca pelo sono e abafada, pois ele estava com o rosto enterrado no meu cabelo.
Virei-me, ficando de frente para ele, e foquei em seus belos olhos.
— Não posso, nem deveria ter dormido fora de casa para começo de conversa. Terei de inventar