— Achou que ia conseguir fugir me seduzindo, garota? — Samiel ri alto. — Logo eu?
Reúno todo o meu controle para não socar essa prepotência para longe do rosto dele.
— Um simples “não” já bastava. Mas acho que você gosta de um teatro, não é?
O sorriso dele vai morrendo aos poucos.
— Nunca mais tente me colocar contra o meu clã.
“O clã vem primeiro”, foi o que Zara disse.
Tudo pelas regras do clã.
Estreito os olhos para ele e avanço de repente. Antes que ele possa entender, envolvo minhas mãos no seu pescoço e colo a minha boca na dele com força.
Já enfiei a minha língua na sua boca quando uma força me arranca do corpo dele.
Cael.
Mas não encaro o mestre, meus olhos estão na expressão surpresa de Samiel.
— Beijando uma victus… — um sorriso se forma sozinho nos meus lábios. — Quebrando as regras, vicarius?
Então, ele entende o que eu fiz. Claro, ele não descumpriu regra nenhuma, não foi um beijo consensual. Mas não importa, eu arranquei a prepotência do rosto dele, e isso já fez val