HANNA
DESLIGO A TV DO QUARTO de hospital quando ouço uma movimentação do lado de fora. Ao me arrumar, ou tentar, me arrumar na cama reclinável a dor em minhas costas me acerta como um nocaute.
—Cadê ela? - Ouço a voz de Kelly.
—Calma Kelly, ela não morreu. - A voz de Gregory a responde em um tom quase irônico, ela não pode me ver ontem pelo que Dimitri disse.
— Ela já pode receber visitas, alem da família, vá vê-la. - Dimitri diz a ela e um segundo depois, vejo macaneta girar e Kelly passar pela morta, a qual Dimitri fecha em seguida, e avisa que vai com Gregory e Ivan até a cafeteira, eu assinto.
Ficamos apenas eu e Kelly, nos encarando por um segundo em um silêncio desconfortável, seu olhar de pena sobre mim.
—Ah, querida.... - Ela relaxa os ombros, soltando o ar dos pulmões e larga a bolsa em uma poltrona antes de vir me abraçar cuidadosamente, o que não evita a dor quando afasto minhas costas da cama levemente.
— Maldita Ivana. - Franzo o rosto de dor.
— Você está bem? É