DIMITRI
CORRO ATÉ O PÉ DA ESCADA na velocidade da luz, olhando de relance para minha mãe, vejo que ela está no topo da escada, olhando para baixo com o nariz erguido a respiração acelerada.
- Chamem uma ambulância! - Ordeno para os seguranças, minha voz passar embargada pela garganta não impede que ela saia forte como um trovão. - Hanna...Hanna...- Toco em seu rosto, em seu testa há sangue, o mesmo mancha minhas mãos me fazendo sentir o forte cheiro de ferrugem e sal.
Balanço a cabeça em negativo diversas vezes, vendo seu belo rosto pálido e apagado. Não toco em seu corpo, evitando piorar as fraturas que eu sei que ela tem. O desespero toma conta de cada nervo meu, o medo corre por minhas veias como facas afiadas. Eu não posso perda-la.
- Dimitri...- A voz falha da minha mE chega aos meus ouvidos, despertando o ódio mortal que minha mente afastou para dar lugar a preocupação.
- Você fez isso com ela. - Não é uma pergunta, é uma afirmação que ela não é capaz de negar. Para mi