CAPÍTULO 33

HANNA

—Outra coisa impossível. - Reviro os olhos, bufando de maneira que meus lábios se agitem. —Vai me dizer que anda fazendo amizade com mulheres de boate? - arqueio a sobrancelha.

—Olha o preconceito, loirinha. Eu fui uma mulher de boate. Por algumas horas, mais fui.

—Mas não é mais - falo segura. —E não deveria se meter com esse tipo de gente.

—Okay, vou colocar na minha lista que só os mafiosos são legais... Mas não vou tirar a Penélope. Eu vi algo nela.

—Alma de prostituta? - zombo.

—Eu vi nela a mesma coisa que eu vi em você, vocês duas podem ser misteriosas, evasivas e até mentirosas mas lá no fundo precisam de uma amiga.

—Está me chamando de mentirosa? - dou uma risada minima de surpresa.

—Sim, mas não se preocupe, estou do seu lado para o que der e vier... Afinal, toda loira tem sua morena. —É, que bom que ela está ao meu lado, vai ser ótimo para ela e para mim. Não é bom ser meu inimigo, e seria uma pena porque estou gostando dela.

Sorrio para Kelly, indo até a sacada do qu
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