O jantar daquela noite foi um verdadeiro espetáculo de emoções, risadas e reencontros. A longa mesa estava posta no terraço da mansão, sob um céu estrelado e uma brisa suave que trazia o aroma das flores do jardim. Velas tremeluziam em castiçais altos e a comida era farta — massas, queijos, carnes e vinhos italianos em perfeita harmonia.
Paolo se sentou entre Samara e Cecília, ainda de olho em Fernando, que fazia questão de demonstrar seu amor por Isadora a cada gesto. Ele a servia, beijava sua mão, acariciava sua barriga discretamente, e sussurrava palavras ao ouvido dela que a faziam rir e corar.
— Ele está fazendo isso só pra me provocar. — murmurou Paolo, bebericando seu vinho.
— Não, não... isso é ele normal. — retrucou Samara, rindo. — O Fernando apaixonado é uma criatura bem… visível.
— Uma criatura insuportavelmente grudenta. — completou Fellipo, se inclinando para provocar. — Mas útil. Anda mais calmo desde que virou cadelinha da Isa.
Todos riram. Isadora balançou a cabeça, te