Fernando atravessou a propriedade com passos determinados, coração pesado, em direção ao jipe blindado que o aguardava. Dentro do carro, sua expressão mudou – o Executor voltou, pronto para negócios sombrios. O rádio crepitou:
“Executor, o alvo escapou das câmeras. Ele deve estar no setor industrial, próximo ao porto.”
Sem titubear, Fernando ajustou o paletó por cima da camisa, mirando o horizonte:
“Entendido. Vou buscar o traidor pessoalmente.”
Ele partiu com o blindado roncando, desaparecendo pelo portão iluminado. Um homem em dois mundos: responsável e implacável.
Ao sair, Fernando deixou Isadora e Esperança na sala de cinema — a ar-condicionado estava baixo, a luz suave. Logo que ele sumiu com o carro, Isadora se permitiu relaxar.
Chamou a empregada por nome e pediu mais frutas, água, um chá calmante.
Ficou com Esperança no colo, embalando-a, sussurrando canções de ninar em italiano e espanhol.
Passou os dedos nos cílios da filha, observando cada respiração serena.
Mesmo no sil