A casa estava mergulhada no silêncio tranquilo da madrugada, com as luzes baixas e o som suave do monitor de Esperança emitindo pequenos ruídos confortáveis do sono tranquilo da bebê. Isadora e Fernando haviam acabado de colocá-la no berço. Ela parecia um anjinho, abraçada ao seu bichinho de pelúcia, o mesmo que ganhou da madrinha.
De mãos dadas, eles saíram do quarto, levando a babá eletrônica, e foram em silêncio para o banheiro da suíte. Não era um silêncio vazio, mas cheio — de cansaço bom, cumplicidade, e amor.
O banho foi demorado, não por necessidade, mas por vontade de estar perto. A água quente caiu sobre os corpos entrelaçados, os toques eram gentis, sensuais, mas também cuidadosos — como se um dissesse ao outro: "estamos aqui, ainda somos nós." O amor foi feito ali mesmo, entre respingos, beijos no pescoço, gemidos abafados e mãos que já sabiam o caminho exato para o prazer do outro.
Depois, envoltos em toalhas, Fernando levou Isadora até o closet. A ajudou a vestir uma c