O sol da manhã ainda tingia a cozinha com sua luz suave quando Samara e Cecília entraram com sorrisos curiosos. Isadora já estava ali, sentada à mesa, mexendo lentamente uma xícara de chá de camomila — mas o olhar dela tinha brilho. Um brilho novo.
— Bom dia, Isa! — disse Samara, puxando uma cadeira. — Tá com cara de quem sonhou com castelos e contos de fadas...
— Ou com um certo Executor — provocou Cecília, se sentando do outro lado com um sorrisinho malicioso.
Isadora riu baixo, mas não desviou o olhar. Pelo contrário, parecia esperar por aquele momento.
— Sonhei… com tudo. Com ela, com ele. Com o que a gente pode ser. — Pausou, respirando fundo. — Quero casar, sim. Como uma princesa. Mas...
— Mas? — disseram as duas, inclinando-se, como se fosse um segredo.
— Mas só com vocês e os nossos. Uma cerimônia íntima, cheia de sentimento. Quero a família. Quero meu irmão Paolo aqui. Ele precisa estar comigo... — Seus olhos marejaram. — Ele é a última parte viva da minha infância. E mesmo qu