SAVANNAH
Estamos todos no aeroporto, sentados em cadeiras desconfortáveis, à espera de dar a hora de embarcar no avião. O ambiente é de cansaço, mas também de nostalgia e cumplicidade. Olho para o grupo e sinto um calor no peito – somos uma verdadeira família, mesmo que improvável. As malas estão a um canto, as conversas vão e vêm, entre bocejos e risadas.
Os homens levantam-se para ir buscar café. Ryder inclina-se para mim, com aquele sorriso de quem quer agradar.
– Querem alguma coisa?
– Um cappuccino, por favor – peço, sorrindo-lhe.
Harper pede um latte, Suze um chá de camomila. Hunter, Landon e Isaiah fazem uma lista mental e seguem até ao balcão, discutindo sobre quem paga desta vez.
Assim que eles se afastam, Harper muda de postura. Vejo-a inquieta, a olhar para Suze de lado, até que finalmente solta aquilo que leva entalado, quase como um sussurro.
– Suze… o que se passou entre ti e o Landon?
Suze, como se não entendesse nada, pergunta:
– Do que estás a falar, Harper?
Eu também