RYDER
Desde que eu e a Savannah fizemos as pazes, sinto-me outro homem. Mais leve, mais inteiro. É como se tudo voltasse a encaixar-se, como se o rancho, o trabalho e até o ar tivessem outro sabor.
Hoje está um daqueles dias bonitos, céu limpo, sol ameno, e as mulheres pediram-me para as levar até Creekville. Têm o encontro marcado no brechó da Lucille para escolherem os vestidos para a Gala Beneficente.
No carro, o ambiente é animado. Elas vão mostrando as fotos impressas dos modelos de vestidos que querem experimentar. Tento espreitar para ver qual foi o que a Savannah escolheu, mas ela afasta logo a foto da minha vista.
– Nem penses, Sawyer. É surpresa. Não vais ver antes do tempo.
– Só quero garantir que não vais escolher um vestido que te esconda – digo, a sorrir, já a imaginar Savannah num vestido justo, a realçar cada curva. Só de pensar nisso, fico logo meio louco.
Ela ri-se, mas não cede. Quando estaciono em frente ao brechó, todas se despedem de mim, agradecendo. Savannah fi