SAVANNAH
Os dias passam depois daquela confusão e continuo a dormir na casa principal. Todos, no dia seguinte, disseram o quanto estavam preocupados comigo. Peço desculpa, admito que talvez tenha sido um movimento demasiado dramático da minha parte desaparecer assim, sem avisar ninguém e só deixar um bilhete misterioso para trás. O telemóvel esqueci-me, só reparei quando já lá estava.
Eu e o Ryder ignoramo-nos. No dia seguinte, ele tentou falar comigo, mas acabou em discussão.
- Só queria perceber porque não me disseste nada, Savannah. - O tom dele era tenso, mas mais magoado do que zangado.
- Porque não confias em mim! - rebato, já com a voz a tremer. - Sempre que te conto algo importante, acabas por duvidar de mim, por me magoar.
- Não é verdade! - Ele ergue a voz. - Só fiquei assustado! Não sabia onde estavas, não atendias o telefone, pensei que te tinha acontecido alguma coisa!
- E por isso achaste que eu estava com outro homem? - atiro, ferida. - És ridículo, Ryder. Não quero fal