SAVANNAH
O tempo passa depressa quando se está ocupada. Já faz uma semana desde que a Harper foi para Washington e, apesar de todas as tarefas no rancho, sinto a falta dela todos os dias. Agora, ao fim da tarde, o sol já se põe e eu termino as últimas tarefas junto ao curral, as mãos ainda cheias de pó e o cheiro a feno entranhado na roupa. O meu telemóvel vibra no bolso. Olho para o ecrã e o coração aquece ao ver o nome dela: Harper.
Atendo de imediato, com um sorriso.
– Harper! Que saudades tuas, mulher!
– Savannah! – responde ela, com aquela voz animada que só ela tem. – Já estou em Creekville, acredita? Cheguei hoje mesmo. Queres vir jantar cá a casa? Tenho novidades para te contar.
– Claro que sim! Já estava a morrer de saudades tuas e preciso mesmo de saber tudo. A que horas?
– Vem às oito, pode ser? Vou fazer aquela pasta que tu adoras.
– Perfeito! Até já, amiga.
Desligo e sinto-me logo mais leve. Já estava preocupada com ela, depois de tudo o que aconteceu. Mal guardo o telemó