Savannah
Minha respiração ainda está irregular por causa do que tinha acontecido minutos antes no carro. O silêncio entre mim e Ryder não é desconfortável, mas está carregado de algo que eu não consigo nomear.
Ele quebra esse silêncio primeiro:
— Está tarde. É melhor irmos para dentro.
Ele sai do carro e, por um instante, hesito em segui-lo. Mas então ele abre a porta do lado do passageiro e estende a mão para mim. Seguro-a sem pensar duas vezes, permitindo que ele me ajude a sair. No entanto, ao invés de soltar minha mão, seus dedos se entrelaçam nos meus.
Fico surpresa. E ainda mais surpresa quando, ao invés de me guiar até a casa principal, ele me leva na direção oposta, rumo ao estábulo.
— Para onde estamos indo? — pergunto, desconfiada.
— Não quero correr o risco de minha mãe e minha avó acordarem e te verem nesse estado. Não quero preocupá-las.
Assinto sem contestar. Eu já tinha dado problema o suficiente por uma noite.
Subimos a escada lateral do estábulo que leva ao segundo pi