No seu primeiro dia na universidade, Josie acreditava que teria uma experiência universitária comum. Mal sabia ela que sua vida estava prestes a ser completamente virada do avesso. De forma inesperada, ela se vê lançada em um mundo repleto de intrigas sobrenaturais - e seu guia nessa realidade sombria e sedutora é ninguém menos que o diretor da instituição: misterioso, autoritário e perigosamente irresistível. Enquanto tenta se adaptar a essa nova rotina, Josie cruza o caminho de cinco homens tão enigmáticos quanto arrebatadores. Cada um deles guarda seus próprios segredos, poderes e desejos ocultos - e todos desempenham papéis cruciais em um jogo de sedução e poder que pode tanto protegê-la quanto destruí-la. Dividida entre o controle de uma força que mal compreende, ameaças ocultas e a tensão eletrizante com seus companheiros dominadores, Josie embarca em uma jornada de autodescoberta, força interior e uma paixão impossível de ignorar.
Ler maisSegui Luke até o primeiro quarto e fiquei de boca aberta. O cômodo era enorme, e a cama parecia ocupar quase o espaço inteiro do meu quarto em casa. A roupa de cama, com certeza, havia sido feita sob medida, pois aquilo definitivamente não era de tamanho padrão!— Bom, esse aqui é obviamente o seu. — Luke riu ao ver minha expressão.— O quê? Nem pensar! Eu vou me perder nesse troço!— Felizmente você tem muitos homens por perto para te resgatar. — Ele sorriu e se inclinou, roubando-me um beijo ao qual me entreguei brevemente, antes de recuar para explorar o resto do lugar. Luke me acompanhou enquanto eu entrava no quarto ao lado: mais simples, mas acolhedor, com uma cama king-size ocupando boa parte do espaço.— Eu fico com esse, você pode ficar com o outro. — Disse, decidida.— Acho que isso não vai dar certo. — Luke riu.— Por quê?— Porque, minha pequena deusa... — Ele fez uma pausa, segurando meus quadris por trás antes de depositar um beijo suave em meu ombro. — Acho que não caber
Ele estava imóvel ao pé da cama, com a mandíbula rígida e os punhos cerrados.— Deacon? — Perguntei, ainda um pouco atordoada e sem saber se isso era um sonho ou realidade. Logo, levantei a cabeça e olhei para o peito nu que eu usara como travesseiro. Luke respirava tranquilamente, ainda dormindo em paz. Então, um pensamento horrível me ocorreu: eu também estava nua!— Merda. — Soltei, tentando puxar os cobertores debaixo de Luke e, ao fazer isso, o acordei.— O que aconteceu? — Ele perguntou, repentinamente alerta. Então, relaxou ao notar a presença de Sr. Collins. — Vejo que a busca nos encontrou. — Resmungou. Enquanto isso, minha mão encontrou uma camisa, e eu rapidamente a vesti. Pelo tamanho, deveria ser de Luke, o que estava ótimo, pois cobria um pouco mais do que a minha faria.— Você nunca ouviu falar em bater na porta? — Perguntei, com o sarcasmo transbordando na voz. No entanto, o Sr. Collins continuou imóvel, e sua imobilidade começou a me inquietar.— Não é assim que um dir
Eu balancei os quadris ao som da música, começando a me despir lentamente. Os olhos de Luke brilharam com um tom azulado enquanto me observava, completamente hipnotizado.— Você parece estar usando roupas demais, Sr. Weston. — Disse, quando fiquei apenas com minha lingerie preta simples. Luke se levantou rapidamente, tirou os sapatos e deixou que as calças e a cueca escorregassem para o chão. Ele removeu as meias e, em seguida, começou a desabotoar a camisa, revelando um peito definido e um abdômen firme. Ele era perfeito! Quando enfim ficou completamente nu, permaneceu me observando, em silêncio, como se esperasse algo de mim.Eu me virei, desabotoando o sutiã e jogando-o para longe. Depois, deslizei a calcinha para baixo, deixando-a cair no chão enquanto avançava em direção a ele. Em poucos segundos, suas mãos pousaram em minha cintura, e seus olhos se prenderam aos meus.— Você é tão linda... — Ele sussurrou antes de selar seus lábios nos meus. No instante seguinte, avançamos em dir
Bati a porta do quarto e me joguei na cama, enterrando o rosto no travesseiro enquanto liberava toda a minha frustração em um grito abafado. Como eu podia ter Mason como vínculo? Ele me odiava quase tanto quanto eu o odiava. Era inacreditável que eu tivesse sentido pena dele. Por um momento, cheguei a pensar que, por trás daquela fachada dura, existia apenas um homem assustado e ferido. Mas tudo não passava de uma ilusão!— Vai se foder, Mason! — Gritei no travesseiro, deixando toda a minha raiva fluir pelas palavras. Eu estava tão cansada de tudo isso... Queria ir para casa.— Josie, para! — Ouvi, enquanto as mãos me puxavam, me levantando da cama. No entanto, lutei contra o aperto.— Me solta! Eu só quero ir para casa! — Gritei, e então fui tomada por uma vontade insuportável de vomitar. Me desvencilhei dos braços que me seguravam e me curvei, me agarrando ao estômago enquanto me contorcia.— Calma… Está tudo bem, vai passar. — A voz de Luke me acalmou, fazendo círculos lentos nas mi
Os homens se moveram em silêncio, formando uma fileira de cerca de doze, alinhados lado a lado. Meu coração disparou, acelerado pela ansiedade. Era a hora da verdade! Meus olhos encontraram Theo na linha, e ele me lançou um sorriso tranquilizador, fazendo um gesto sutil para que eu respirasse fundo. No instante seguinte, a vidente avançou com tranquilidade pela fileira, detendo-se diante de Theo. Com um gesto suave, pousou a mão em seu ombro, fez um breve aceno de cabeça e continuou seu caminho. Theo abriu um sorriso largo, e eu sabia que ele mal conseguia se conter para não correr até mim. A vidente tornou a parar e, juntos, olhamos para ver quem mais havia sido escolhido. Era o homem de cabelos cor de cobre e sorriso tímido: Axel — se não me falhava a memória. Ele me encarou com olhos arregalados e bochechas ruborizadas, claramente em choque.Sem dizer uma palavra, a vidente continuou seu caminho. Theo e Axel, naquele momento oficialmente parte dos meus vínculos, se aproximaram de mi
Acordei cinco minutos antes do alarme tocar, com um aperto crescente no estômago diante do que o dia reservava. Respirei fundo e, tentando conter a ansiedade que ameaçava me dominar, coloquei em prática as técnicas de respiração que June havia me ensinado. Eu precisava manter o controle, antes que um ataque de pânico me vencesse.— Eu vou conseguir. Tudo vai ficar mais fácil depois de hoje. — Disse em voz alta, tentando me convencer. Passei mais tempo do que o habitual no chuveiro, apreciando a solidão enquanto imaginava como minha vida seria após aquele dia. Será que Luke iria me acompanhar nas manhãs de banho? E Theo? Será que me seguraria todas as noites enquanto eu dormisse? Talvez Deacon… Não! Afastei esse pensamento imediatamente. Coloquei um pouco mais de esforço no meu visual do que no dia anterior. Se eu tivesse que descobrir quem eram minhas almas gêmeas naquele dia, pelo menos queria estar bonita fazendo isso.Mal tive tempo de respirar antes que a batida na porta ecoasse. E
June me ensinou alguns exercícios de respiração e técnicas de relaxamento que envolviam desviar meus pensamentos de situações gatilho para memórias felizes. Ela conduziu alguns exercícios em grupo que exigiam muito contato físico, o que me deixou um pouco desconfortável, especialmente na frente de June, mas os meninos pareciam completamente tranquilos com isso. Ao final da sessão, me senti muito mais confiante, e ela agendou outro encontro para os próximos dias, quando todos os meus vínculos poderiam participar. Ela também nos passou uma tarefa: os meninos precisariam testar maneiras sutis de me distrair caso eu estivesse com dificuldades. Quando tudo terminou, nos despedimos e fomos encontrar Dot. Cole abriu a porta, convidando-nos a entrar, e fiquei boquiaberta com o "quarto" dela. Aquilo não era um quarto, mas um verdadeiro apartamento, com cinco quartos, dois banheiros, uma enorme sala de estar e uma cozinha totalmente equipada. Assim que Dot me viu, correu até mim, jogando os braç
Sentados à mesa de Dot para o jantar, vimos Damien se juntar a Sunny e a outro grupo na mesa ao lado. Sunny me lançou um aceno discreto, que retribuí com um sorriso. Escolhi um prato parecido com carbonara, acompanhado de pão de alho, e finalizei com um bolo de chocolate para a sobremesa. Dot, no entanto, estava estranhamente calada, evitando cruzar o olhar comigo, e isso começou a me preocupar. Será que eu havia me exposto demais na reunião da assembleia, a ponto de ela não querer mais ser vista ao meu lado?— Dot, está tudo bem? — Perguntou, nervosa.— Sim. — Ela respondeu rápido demais.— Me desculpe se eu... — Comecei, mas ela levantou a mão, me impedindo de continuar. Depois, tocou a orelha e olhou ao redor da sala. Franzi a testa e ela repetiu o movimento.— Está tudo bem, Josie, se alguém merece o último pedaço de bolo de chocolate hoje, é você. Está perdoada. — Disse ela, alegremente. O quê? Olhei para o meu bolo, confusa, e depois voltei a olhar para ela. Ela revirou os olhos,
Fechei os olhos depressa e forcei a respiração a permanecer calma, fingindo estar adormecida — tudo para evitar encarar o Sr. Collins naquele momento. Ainda me sentia ferida, consumida pela vergonha da minha reação ao que ele havia feito. Ele venceu aquela batalha e me quebrou. Não permitiria que me visse fraca outra vez, mas, antes disso, precisava de tempo para juntar meus pedaços.— A vidente chegará amanhã, depois do café da manhã. Vocês dois não podem estar por perto durante a leitura. Se houver um vínculo entre vocês, ele pode acabar ofuscando outros, por isso vou pedir para que a vidente a busque diretamente no quarto. Marcus, Cole e Damien ficarão com ela enquanto isso. Quanto a vocês dois, sigam para as aulas normalmente pela manhã. — Sr. Collins disse para os meninos.— Tudo bem. — Theo concordou, com um tom de desagrado.— Tem mais alguma coisa? Se não, acho melhor sair antes que ela acorde. — Luke falou, e eu pude sentir a vibração negativa em sua voz. Meus meninos ainda es