A mensagem ainda brilhava na tela do celular de Júlia.
“Você encontrou. Mas não tem ideia do que ainda está escondido. Não confie em Caio Montenegro.”
Sem número. Sem remetente. Sem rastro.
Era uma ameaça? Um aviso? Ou parte de uma estratégia maior de dividir para conquistar? Júlia não sabia, mas a frase se alojou como uma farpa invisível em sua mente. E quanto mais tentava ignorá-la, mais fundo ela entrava.
Ela pensou em apagar a mensagem. Depois, pensou em mostrar a Caio. Mas, no fim, apenas bloqueou o visor e escondeu o celular na bolsa.
Naquela noite, não conseguiu dormir. Caio era o homem que salvara sua vida, que arriscara tudo pela verdade. Mas e se… e se parte do plano tivesse sido manipular sua confiança?
Seria possível?
Ela se odiava por pensar aquilo. Mas não conseguia evitar.
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Na manhã seguinte, Júlia acordou antes do sol nascer. Disfarçadamente, acessou o sistema interno do Montenegro Group e começou a procurar registros a