Natalie estava sentada na poltrona do quarto de hospital, envolta por um silêncio doce e sereno. Em seus braços, Amaya dormia tranquila, enrolada na manta rosa que parecia abraçá-la com a mesma ternura que sua mãe. O olhar de Natalie percorria cada detalhe da filha — o rosto delicado, os dedinhos minúsculos, o suspiro leve que confirmava a vida pulsando ali, tão frágil e ao mesmo tempo tão poderosa.
Os olhos da pequena, já abertos, revelavam um azul intenso, a mesma cor profunda que Natalie carregava em si. Alejandro, ao notar, deixou escapar um sorriso surpreso e emocionado.
— Olha só esses olhos — murmurou, a voz cheia de ternura.
Natalie levantou os olhos, encontrando os dele. Ali, naquele instante, nenhuma palavra era necessária. O amor silencioso, mas profundo, falava por eles.
Alejandro se aproximou devagar, quase com medo de quebrar aquela cena de paz, e inclinou-se para beijar a testa da filha, que continuava aninhada com segurança no colo da mãe.
— Minha pequena te