O sol entrava pelas janelas amplas da casa, iluminando cada canto com uma luz cálida que parecia abraçar todos que estavam ali. O aroma de café fresco e pão recém-saído do forno preenchia a cozinha, misturando-se ao perfume das flores cuidadosamente arrumadas nas mesas. Era um dia especial, daqueles que pareciam suspender o tempo, e todos sabiam que cada instante deveria ser vivido com plenitude.
Amaya corria pelo corredor, tropeçando levemente nos próprios pés, e ria sem parar, os olhos brilhando de alegria. Ela tinha cinco anos agora, e mesmo com a pouca idade, já mostrava uma personalidade encantadora: curiosa, doce e cheia de energia. Natalie a observava, o coração apertado de amor, sentindo cada pequeno gesto da filha como se fosse uma bênção silenciosa.
— Amaya, cuidado! — chamou Alejandro, já no final do corredor, estendendo os braços para acolher a menina antes que ela caísse.
Amaya se jogou nos braços do pai, rindo alto, e Alejandro a apertou com força, sentindo a ternura