O silêncio dentro do carro era quase sufocante.
Natalie olhava pela janela, o rosto fechado, os braços cruzados, e nem mesmo o toque quente da mão de Alejandro sobre a coxa dela conseguiu quebrar o gelo.
Alejandro dirigia em silêncio, mas os olhos escuros cortavam o retrovisor, atento a cada expressão dela. Sabia que Natalie estava irritada. E com razão.
Quando chegaram em casa, ele mal desligou o motor e ela já abriu a porta, saindo do carro sem esperar por ele.
Alejandro fechou a porta com mais força do que o necessário, os passos largos alcançando-a na entrada da casa.
— Mi amor — ele chamou, a voz grave, seguindo atrás dela.
Natalie nem olhou para ele, caminhando direto para a sala, tirando os sapatos com movimentos bruscos.
Alejandro trancou a porta e cruzou os braços, encostado no batente, observando-a.
— Vai me ignorar a noite inteira ou só o suficiente pra me enlouquecer? — ele provocou, o tom baixo, mas com aquele toque arrogante de sempre.
Natalie o encarou