As facas cortavam os pratos com elegância, o som dos talheres ecoando pela sala, mas ninguém ali estava realmente focado na comida.
Natalie sentia o estômago apertado, o gosto da tensão mais forte que qualquer vinho ou entrada refinada servida à mesa.
Sofía mexia no talher distraidamente, o olhar focado em Natalie, como quem avalia uma adversária em silêncio.
— Deve ser… desafiador, — Sofía disse, a voz suave, mas carregada de malícia. — Conviver com Alejandro e todos os… negócios da família.
Verónica sorriu ao fundo, observando como quem apenas aprecia o caos que plantou.
Natalie manteve o olhar firme, recusando-se a recuar.
— Nada que eu não consiga lidar, — ela respondeu, o tom tranquilo, os olhos cravados nos de Sofía. — Afinal, Alejandro pode ser caos, mas também é estabilidade… quando se tem coragem de ficar.
Alejandro soltou um sorriso de canto, discreto, orgulhoso da firmeza dela.
Sofía riu baixo, jogando o cabelo para trás.
— Valente… admiro isso, — ela disse, os olh