O sol mal começava a tocar as janelas quando Natalie se levantou da cama, os passos leves, mesmo carregando o peso da barriga já bem visível.
Ela foi até o closet, pegou o jaleco dobrado na cadeira e começou a se trocar, determinada.
Mas não demorou muito para Alejandro perceber o movimento.
Ele ainda estava deitado, o braço estendido no travesseiro que ela acabara de abandonar, os olhos semicerrados pela luz suave da manhã, mas o olhar atento, desconfiado.
— Aonde você pensa que vai, mi amor? — Ele perguntou, a voz rouca de sono, mas já com aquela firmeza inegociável.
Natalie virou-se, ajeitando a blusa sobre a barriga que começava a pesar mais do que ela gostaria de admitir.
— Trabalhar — ela respondeu simples, pegando o crachá do hospital.
Alejandro ergueu uma sobrancelha, descrente, e em dois passos já estava de pé, o corpo imponente bloqueando o caminho, o peito nu, o cabelo um pouco bagunçado do sono, mas a expressão mais alerta do que nunca.
— Você só vai pro ho