O ambiente estava silencioso depois do café. Natalie já tinha preparado algo simples para os dois comerem, mas o clima ainda carregava resquícios da conversa sobre o hospital. O olhar protetor e dominante de Alejandro não deixava espaço para dúvidas: ela estava sob os cuidados dele, e ponto final.
Quando ela recolheu as xícaras da bancada, Alejandro se aproximou devagar, os passos pesados sobre o chão frio. Ele parou atrás dela, tão perto que o calor do corpo dele irradiava contra suas costas.
— A direção do hospital já foi avisada, mi amor — murmurou ele, com aquela voz baixa e rouca que a desarmava. — Eles entendem a gravidade. Você vai ficar afastada, pelo menos até eu descobrir quem ousou ameaçar você.
Natalie fechou os olhos por um segundo, tentando controlar a frustração que queimava por dentro. Não gostava da ideia de parar, de sentir-se vulnerável. Mas no fundo, sabia que não havia espaço para orgulho quando sua vida estava em risco.
Antes que respondesse, o celular de