Natalie passou o resto da noite em claro, o corpo estendido sobre a cama, mas a mente agitada demais para descansar. Cada pequeno ruído lá fora fazia-a prender a respiração, cada sombra projetada na parede parecia ameaçadora.
Quando a manhã finalmente rompeu pelas frestas da janela, sua cabeça doía e seus olhos ardiam. Mesmo assim, se obrigou a levantar, tomar um banho rápido e vestir a roupa social que havia separado na mala.
Ainda tinha um trabalho para começar. E não importava o que tivesse acontecido na noite anterior, ela não podia deixar que isso a paralisasse.
Enquanto dirigia para o novo hospital — uma construção grande e moderna, mas com um movimento discreto, quase abafado —, Natalie tentou afastar Alejandro de sua mente. Focou no motivo que a havia levado até ali: ela era uma médica. Uma cirurgiã. Sua missão era salvar vidas, não se envolver com homens perigosos.
Ao chegar, a enfermeira a guiou até a ala de emergência, onde encontrou rapidamente a equipe. O ambiente estava