Alguns meses haviam passado desde aquela noite que mudou tudo. O pedido de casamento de Alejandro ainda ecoava na memória de Natalie como uma melodia doce — as palavras, o brilho nos olhos dele, o toque firme de suas mãos ao segurar as dela. Agora, sentados juntos na ampla varanda da casa deles, o sol dourado da tarde banhava o dia e a brisa suave carregava o perfume das flores recém-plantadas no jardim.

Sobre a mesa, espalhavam-se revistas de casamento, amostras de tecidos, cartões com nomes de convidados e um caderno com a caligrafia delicada de Natalie. Alejandro, relaxado, observava-a enquanto ela falava com empolgação, os olhos cintilando.

— Acho que as flores deveriam ser peônias brancas — disse ela, mordendo levemente o lábio. — São elegantes e suaves… e combinam com o vestido que imaginei.

Alejandro sorriu, inclinando-se para beijar o topo da mão dela.

— Se é o que você quer, então serão peônias. Quero que esse dia seja do jeito que você sempre sonhou, mi vida.

Ela o