Cláudio recuou, afastando-se para o lado.
Um homem vestido inteiramente de preto se aproximou. Sob a luz pálida, ele parecia conter alguma emoção explosiva, exalando um perigo palpável. Ele lançou um olhar para Florence, caída no chão, e estendeu a mão para puxá-la com firmeza.
Florence franziu a testa de dor. A pele de suas palmas, já arranhada, parecia queimar.
Lucian baixou o olhar para as mãos machucadas dela e, com a voz rouca e baixa, disse:
— Eu estou aqui…
— Mas a minha mãe e o meu tio... — Florence tentou soltar a mão para entrar no depósito e resgatá-los.
Lucian lançou um olhar para Michel e Cláudio, que imediatamente correram para dentro do depósito.
Ele segurou Florence com mais força e a puxou para trás de si, protegendo-a:
— Assim, você não consegue salvar ninguém. Fique aqui e espere.
Lucian girou o anel em seu dedo enquanto caminhava calmamente até o gerente. Seu olhar, profundo como um abismo, carregava um brilho ameaçador, quase sanguinário.
O gere