A mão do homem, longa e firme, deslizou pelo pulso de Florence, avançando até sua palma e entrelaçando seus dedos com os dela. Ele apertou levemente, puxando-a para seu peito.
Florence ficou paralisada e, lentamente, ergueu o olhar. Lucian estava muito próximo, inclinado sobre ela, com os olhos fixos nos seus.
Os olhos dele eram profundos como o céu noturno, salpicados de pequenas estrelas que pareciam infinitas. Era uma visão que ao mesmo tempo assustava e atraía.
Sob aquele olhar, o coração de Florence se apertou com força. Em sua mente, ecoou a doce voz de sua filha, suave como algodão.
— Mamãe, por que meu nome é Estela?
— Porque seus olhos são tão lindos quanto o céu estrelado, como os do seu pai.
No silêncio daquele olhar intenso e prolongado, os olhos de Florence começaram a se encher de lágrimas, borrando sua visão. Ela não queria que ele visse sua fragilidade, então desviou rapidamente o olhar para baixo.
No instante seguinte, uma jaqueta masculina foi colocada s