Assim que Florence voltou para Águas Serenas, dormiu profundamente, como se o mundo tivesse parado. Acabou sendo acordada pela fome. Sem conseguir se mover com facilidade, chamou em direção à porta:
— Mãe? Tio?
Ninguém respondeu. Ela achou que sua voz havia sido baixa demais e que Lyra e Bryan não tinham escutado. Quando esticou a mão para pegar o celular, viu um bilhete deixado sobre o criado-mudo.
[Saí para acompanhar seu tio em um compromisso. Deixei alguns petiscos para você. Se estiver com fome, coma.]
Florence abriu o prato coberto e encontrou três pequenos petiscos. Pelo visto, Lyra realmente a considerava alguém com o apetite de um passarinho.
Três petiscos. Florence devorou tudo em duas mordidas, mas seu estômago continuava roncando alto. Sem outra opção, pegou o telefone interno ao lado da cama e ligou para a cozinha.
— Hana, tem algo que eu possa comer?
— O chef já foi embora. — Respondeu Hana, a empregada, com um tom desinteressado. Ela finalizou com um bocejo,