Rosana mordeu os lábios, tremendo enquanto tirava o casaco de Lucian. Após despir a peça, ela se ergueu com dificuldade.
Daphne lançou-lhe um olhar de desprezo e soltou uma risada irônica:
— Com esse corpo? Ninguém quer ver. Agora, suma daqui.
Rosana, com o rosto pálido, segurou o peito com as mãos e saiu da sala de emergência. Os olhares curiosos das pessoas ao redor recaíram sobre ela, mas, em vez de fugir, ela começou a soluçar baixinho, encolhendo-se como se fosse desmaiar a qualquer momento.
Uma enfermeira comovida se aproximou e a segurou pelo braço:
— Você está bem? O que aconteceu?
— Eu... Eu caí na água... Como vou embora assim, desse jeito? — Rosana respondeu, encolhida e com a voz trêmula.
A enfermeira, com pena dela, colocou um braço ao redor de seus ombros:
— Vou buscar um casaco para você. Não chore mais, está bem?
— Obrigada, obrigada, obrigada... — Rosana soluçava, chorando ainda mais alto.
A enfermeira, vendo o quão miserável Rosana parecia, ficou s