Essa situação era algo que Florence realmente não esperava. Daphne estava disposta a usar qualquer artifício para derrubá-la, não importava o quão baixo fosse.
Mas a verdade sobre quem copiou quem era algo que Daphne conhecia melhor do que ninguém. E agora, ela ainda tentava acusar Florence de plágio.
A palavra "inspiração" tinha sido escolhida com precisão. E com os jornalistas reforçando que Florence havia visto os esboços de Daphne antes da competição, a armadilha estava montada.
Se Florence admitisse que havia se inspirado, seria o mesmo que admitir que Daphne era superior, a ponto de ela precisar recorrer às ideias dela para criar sua própria peça.
Se negasse, seria acusada de estar mentindo e de ter ganho o segundo lugar de forma desonesta.
Daphne, com sua máscara de falsa bondade, interveio:
— Não precisam dizer isso. Se meus trabalhos inspiraram Florence, para mim é uma honra.
Ela fez uma pausa, suspirou e continuou com uma expressão de leve melancolia:
— Mas co