— Quem disse isso? — Perguntou Lucian.
— O que você acha? De qualquer forma, eu não quero! Nunca vou usar igual ao seu...
Florence sentiu a gravata apertar ainda mais no pulso, fazendo-a cair para a frente.
Lucian não perdeu tempo: calou a boca dela com um beijo intenso, decidido a silenciar qualquer resposta atravessada.
Florence lutou com todas as forças, mas, mesmo na confusão, sentiu o frio metálico — o relógio já estava preso em seu pulso.
Pouco depois, Lucian desamarrou a gravata, puxou-a para fora do carro e a fez ir junto.
Florence tentou arrancar o relógio com a outra mão, mas Lucian apertou a gravata nas mãos e advertiu:
— Se tirar, pode ficar aqui mesmo.
Florence xingou mentalmente, sabia que ele era capaz de tudo. Sem escolha, soltou o relógio e o seguiu.
Lucian a levou até um restaurante ali perto. Parecia que já estava tudo preparado, pois o gerente os recebeu imediatamente e os conduziu até a mesa reservada.
O gerente ficou ao lado, quase sem respirar:
— Sr. Lucian, vai