Dentro da bolsa de Florence ainda estava o relógio que Lucian deixara. Ela não conseguia entender por que ele havia feito aquilo.
Enquanto Florence tentava achar uma explicação, Daphne ergueu o pulso para exibir sua nova conquista.
No pulso delicado, brilhava um relógio largo, cravejado de diamantes em cada centímetro. Entre as pedras, uma fileira de rubis salpicava o bracelete, e até o mostrador era coberto por rubis e diamantes, impossível ver os números ali, parecia um céu estrelado amarrado no braço, uma fita prateada e reluzente.
Quem entendia do assunto percebia na hora: o relógio de Daphne era peça de leilão, praticamente impossível de encontrar no mercado, com um valor nas alturas.
Uma colega segurou o braço de Daphne, admirada:
— Parece uma joia antiga, a qualidade é absurda... E combinou demais com você. O Lucian deve ter gastado uma fortuna, não?
Daphne puxou o braço de volta, lançou um olhar para o pulso de Florence e sorriu com lábios frios:
— Tem coisa que dinheiro nenhum