Pensando melhor, um nome veio à mente de Florence: Fernando. No fundo, ela sabia que havia subestimado a habilidade de Fernando em se disfarçar.
Agora, não adiantava mais ficar remoendo. Ela precisava encontrar um jeito de sair daquela situação.
Com o pensamento embaralhado, Florence pegou um café e saiu da copa. De longe, ela viu Daphne parada ao lado de sua mesa.
Ela se apressou e perguntou:
— Daphne, precisa de alguma coisa?
Daphne apontou discretamente para o celular de Florence na mesa:
— Você trocou de celular?
Quando Daphne quase tocou no aparelho, Florence rapidamente o pegou de volta.
— Não, só troquei a película.
— Entendi. — Daphne não insistiu e voltou calmamente para sua mesa.
Florence, então, guardou o celular no fundo da bolsa o mais rápido que pôde.
...
Na hora do almoço, Florence foi sozinha de táxi até uma assistência técnica.
O dono da loja analisou o celular antigo, que ela tinha deixado cair na água, e franziu a testa:
— Moça, esse modelo já tem mais de três anos.