Quando Ronaldo falou em “atacar onde dói”, ele lançou um olhar direto para Florence.
Ela ficou desconfiada, prestes a perguntar o que ele queria dizer, mas foi interrompida por uma voz grave atrás de si.
— Florence.
Lucian apareceu com passos largos, vestindo o clássico terno preto e camisa branca. Não precisava de detalhes para impor respeito; só a presença dele já era esmagadora. Em poucos passos, ele tomou conta de todo o ambiente.
O cigarro de Ronaldo se consumia até o filtro entre seus dedos, mas, diante do olhar de Lucian, ele ficou paralisado, só o ódio borbulhando nos olhos.
Sem dar a mínima para Ronaldo, Lucian passou direto, segurou Florence e a pegou no colo, saindo dali sem olhar para trás.
— Tio. — Ronaldo chamou, com a voz carregada de rancor.
Lucian parou, mas não virou.
Florence olhou para Ronaldo por cima do ombro. O olhar dele estava cada vez mais obcecado, deixando-a inquieta.
Ronaldo soltou uma risada fria:
— Tio, aposto que você não sabe... A Florence me disse que