Antes mesmo que Florence pudesse se despedir, Cláudio já havia girado a cadeira de rodas e a levado para fora do consultório de Fernando.
Quando desceram, o céu já estava escuro. O motorista, atento, correu para abrir a porta do carro assim que os avistou.
Vendo a cena, Florence tentou se levantar sozinha da cadeira:
— Tio, eu posso chamar um carro no celular, não precisa se preocupar comigo.
Mas, no instante em que ela deu o primeiro passo, sentiu as pernas falharem. O corpo cedeu e ela quase caiu de joelhos diante do homem à sua frente, não fosse Lucian segurá-la a tempo.
Que vergonha! Florence ficou de cabeça baixa, sem coragem de levantar o olhar.
De cima, Lucian soltou uma risada abafada:
— Não precisava agradecer se ajoelhando.
Florence mordeu os lábios, sem conseguir rebater.
Lucian passou o braço pela cintura dela e a ergueu, obrigando-a a encará-lo de frente.
— Engraçado, com os outros você é toda educada.
— Obrigada. — Florence murmurou, desconfortável.
— O quê? Não ouvi dire