A chuva caía fina e constante enquanto Bryan atravessava apressado a porta da casa. Ele deu de cara com Florence, que estava parada ali, como se estivesse presa em seus próprios pensamentos.
— Bryan.
— Florence, você está aqui. Por que está parada na porta? Entre e se sente.
— Bryan, há pouco eu e minha mãe vimos você indo para a capela da família. Aconteceu alguma coisa? — Florence perguntou com cautela, escolhendo bem as palavras.
Bryan a observou por um instante, depois suspirou levemente.
— Flor, se você quer mesmo saber, vá até o quarto do Lucian. Lá você terá sua resposta.
Seu olhar carregava um significado oculto, quase como se quisesse alertá-la de algo. O coração de Florence começou a bater mais rápido. Ela sentiu as pernas ficarem fracas e precisou se apoiar no batente da porta. Seus dedos apertaram a madeira com tanta força que parecia que iam perfurá-la, mas ela não sentiu dor alguma.
Depois de alguns segundos de silêncio, ela balançou a cabeça, como se estive