Ao ouvir que dividiria o quarto com Lucian, Daphne ficou visivelmente envergonhada e se aproximou dele, corando.
— Sra. Lavínia, isso me deixa um pouco sem jeito... — Disse Daphne com uma voz baixa.
Lavínia arqueou uma sobrancelha e sorriu de canto, como quem já antecipava aquela reação:
— Se está com vergonha, posso providenciar outro quarto para você. Não é nenhum problema.
Com essas palavras, Lavínia levantou a mão, como se fosse chamar o mordomo. Daphne, no entanto, rapidamente interveio:
— Sra. Lavínia, a senhora é muito engraçada... Obrigada, mas não precisa.
Lavínia a olhou com um sorriso cheio de malícia e significado. Daphne sabia que, diante dela, não adiantava fingir inocência. Lavínia enxergava através de qualquer máscara.
Florence, ao ouvir que havia a possibilidade de trocar de quarto, tentou encontrar uma desculpa para isso. Porém, antes que pudesse abrir a boca, Lavínia foi interrompida por uma ligação e precisou sair às pressas. Sem outra opção, Florence dirigiu-se ao