— Srta. Florence, sou eu, Cláudio. — A voz do homem do outro lado da porta soou educada, mas firme.
— O que foi? — Florence perguntou, tentando disfarçar a dor.
— O Sr. Lucian pediu que a senhora fosse até ele.
Ir até ele? Para quê? Para assistir ao espetáculo pós-intimidade dele com Daphne? Florence sentiu o sangue ferver e respondeu sem pensar:
— Já estou descansando. Diga a ele que, se tiver tempo para me chamar, é melhor cuidar dele mesmo e se fortalecer mais da próxima vez.
Com essas palavras, ela se jogou de volta na cama, ignorando qualquer outra possibilidade de conversa.
Do lado de fora, Cláudio, confuso com a recusa, balançou a cabeça e foi até o escritório improvisado que Lavínia tinha preparado para Lucian.
— Sr. Lucian, Florence disse que já foi descansar.
Lucian, sentado em uma cadeira de madeira maciça junto à janela, cruzou as longas pernas, apoiou o queixo na mão e continuou a folhear os contratos que segurava com a outra mão. Ele ergueu o olhar, cético.
— Você acredit