Isadora olhou para Daphne com uma expressão preocupada:
— Isso... Isso não é um problema? Os vinhos do Sr. Lucian não devem ser baratos, né?
Daphne riu, como se aquilo não fosse nada:
— Lucian sempre me traz aqui e vive me dizendo para pegar o que eu quiser. Eu nem sei o preço dessas coisas. Uma vez quebrei uma garrafa e me falaram que custava cerca de cento e sessenta mil. Ele não disse nada, só ficou preocupado se eu tinha me machucado.
— Nossa, virou até declaração de amor! Gente, vamos agradecer à futura dona do restaurante, né? — brincou um dos colegas.
— Obrigado, dona do restaurante! — Disseram outros, em coro.
— Ai, não falem assim, gente. Vou ficar sem graça. — Disse Daphne, com as bochechas coradas, parecendo envergonhada, embora seus olhos estivessem fixados em Florence, como se quisesse declarar território.
Florence encarou Daphne por alguns segundos e, em seguida, acompanhou o falso entusiasmo dos colegas com um sorriso forçado. Ela não estava nem aí para Lucian, muito men