Cecília abriu os olhos lentamente, ainda sentindo os resquícios da noite intensa e avassaladora que tivera com Fellipo. O corpo estava deliciosamente exausto, cada músculo relaxado e satisfeito. Um sorriso suave curvou seus lábios ao se virar para o lado e encontrar seu homem ainda dormindo, os lençóis caídos revelando parte de seu peito forte e tatuado. A respiração dele era profunda e tranquila, um contraste gritante com a fera selvagem e possessiva que havia sido na noite passada.
Com cuidado para não acordá-lo, Cecília deslizou para fora da cama e pegou um robe de seda que estava pendurado. Vestiu-o, sentindo a maciez do tecido contra sua pele nua, e amarrou a faixa na cintura antes de sair silenciosamente do quarto.
Caminhando pelos corredores, ela se sentia leve, como se estivesse vivendo um sonho do qual nunca queria acordar. A mansão que agora chamava de lar era imensa, cada detalhe pensado com carinho, segurança e conforto. O cheiro sutil de madeira e lavanda a envolvia enquan