Cecília e Fellipo se entregaram a um desejo insaciável que incendiava cada canto da casa. Durante dois dias inteiros, eles se perderam um no outro, os corpos entrelaçados em uma dança de prazer e intimidade. Não existia tempo, não existiam regras, apenas a necessidade avassaladora de se pertencerem de todas as formas possíveis.
Horas de selvageria, onde o controle era esquecido.
Fellipo a tomava contra as paredes, na mesa da cozinha, no chão da sala, fazendo questão de marcar cada espaço da casa com o fogo de seus corpos. As mãos dele exploravam cada centímetro dela, sua boca reclamava cada gemido e suspiro. Cecília retribuía com a mesma intensidade, arranhando suas costas, mordendo seu pescoço, dominando-o tanto quanto era dominada.
— Você é minha — ele rosnava contra sua pele, enquanto investia contra ela com fervor.
— E você é meu — Cecília arquejava, segurando-se nele como se o mundo ao redor não existisse.
Horas de puro amor, onde o desejo era envolto em carinho e devoção.
Dei