Cecília o olhou surpresa, piscando algumas vezes como se ainda estivesse assimilando todas as informações. Quatro bebês. Quadrigêmeas. Ela estava viva, suas filhas estavam bem e, apesar de tudo o que passaram, Fellipo estava ali, como uma rocha firme ao seu lado.
Os médicos tinham sorrisos discretos no rosto, ainda emocionados com a cena que haviam presenciado. O chefe da equipe respirou fundo e disse com seriedade:
— Ela está bem, mas vai precisar de tempo para se recuperar. O braço e o nariz precisarão de cuidados especiais, e as consultas semanais serão indispensáveis. Mas os exames mostram que não há venenos ou drogas no organismo dela, o que significa que o dano foi majoritariamente físico.
Fellipo trincou o maxilar, sentindo a fúria borbulhar por dentro, mas se controlou. A única coisa que importava agora era a recuperação de Cecília e a segurança das suas filhas.
— Sobre a gravidez… — O médico continuou, lançando um olhar para Cecília antes de encarar Fellipo. — Classificamos co