Quando o sol começou a iluminar suavemente o quarto, Fellipo continuava ali, sentado ao lado de Cecília, sem pregar os olhos. Ele observava cada mínima respiração dela, cada pequeno movimento involuntário. Thor estava deitado aos pés da cama, vigilante, como se soubesse que sua presença era necessária.
Cecília gemeu baixinho, se remexendo levemente na cama. Seus olhos piscaram lentamente antes de se abrirem por completo.
Fellipo imediatamente segurou sua mão, o coração apertado.
— Bom dia, meu amor.
Ela sorriu fraco, sua voz ainda rouca pelo tempo desacordada.
— Você não dormiu, né?
Ele negou com a cabeça, sem desviar o olhar dela.
— Não queria perder nenhum segundo com você.
Cecília apertou levemente a mão dele, mas logo uma sombra de preocupação cruzou seu olhar.
— O que foi?
Fellipo suspirou. Era hora de falar sobre Samara.
Ele se levantou, passando a mão pelos cabelos bagunçados antes de encará-la novamente.
— Eu preciso saber… você ainda quer Samara na sua vida?
Cecília franziu a