O sol da manhã invadia o quarto suavemente através das cortinas de linho branco. O aroma do café fresco começava a se espalhar pela mansão, vindo da cozinha onde Dona Inês já movimentava suas mãos habilidosas. Mas no quarto principal, o mundo ainda parecia girar em câmera lenta.
Fellipo acordou primeiro. Deitado de lado, ele observava Cecília dormir serenamente com uma mão repousando sobre a barriga já saliente. Havia um misto de admiração e orgulho nos olhos dele. Com delicadeza, ele afastou uma mecha de cabelo do rosto dela e inclinou-se para beijar o ventre onde suas filhas cresciam. Depositou um beijo suave ali, depois outro… e outro, até ela abrir os olhos lentamente, sorrindo.
— Bom dia, meu amor — ela murmurou, sonolenta.
— Bom dia, minha rainha. — Fellipo sussurrou contra sua pele, depois subiu os beijos até seus lábios. — E bom dia pras minhas meninas também — disse em tom brincalhão, passando as mãos devagar por sua barriga, com aquele toque possessivo e protetor de sempre.
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