O som do vidro quebrando ecoou por toda a mansão da Ventos Sombrios. Kael jogou a garrafa de uísque contra a parede, arfando, com as veias saltando no pescoço e os olhos completamente injetados de fúria.
— Esses malditos... — rosnava, andando de um lado para o outro, passando as mãos pelos cabelos. — Estão me desafiando! Na minha cara!
Tommy, parado na porta do escritório, observava a cena, cruzando os braços e respirando fundo. O cheiro do lugar estava insuportável... misto de suor, sangue, doença e podridão.
— Kael, você precisa se acalmar. — tentou, mantendo a voz firme, apesar da vontade de simplesmente virar as costas e ir embora dali. — Sua alcateia tá desmoronando, cara. Tá olhando ao redor? Tem gente morrendo!
— Eu sei! — ele rugiu, batendo com força na mesa, fazendo alguns papéis voarem. — E você acha que eu vou ficar aqui parado, esperando aquele desgraçado vir arrancar a minha cabeça?
— Pelo amor da Deusa, Kael... — Tommy respirou fundo, passando a mão no rosto. — Olha pra v